Inflação em alta, desemprego elevado e o auxílio emergencial de menor valor e para menos beneficiários são fatores que afetaram negativamente o orçamento doméstico e fez o número de famílias com dívidas a vencer atingir 74% — um recorde da série histórica iniciada em 2010. Na comparação, a alta foi de 6,8 pontos, o maior incremento anual da série histórica. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
As dívidas das famílias incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. Por outro lado, o estudo da confederação aponta que os indicadores de inadimplência caíram pelo segundo mês seguido, apesar das recentes altas dos juros e do recorde no endividamento.
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