Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde enfrentados nos últimos tempos. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de pessoas com obesidade.
No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
Com a pandemia, as cirurgias eletivas, foram interrompidas e com isso, as pessoas que aguardavam na fila para fazer a cirurgia bariátrica, tiveram que esperar mais ainda sem um prazo definido para retorno.
Em Sinop, durante entrevista para o programa Variedades e Fatos, aqui da rádio Meridional FM, o secretário municipal de saúde, Valério Gobatto, afirmou em resposta a uma ouvinte que por meio do CIB, que é Consórcio de Intergestores Bibartite, em breve as cirurgias bariátricas serão retomadas.
“Nós discutimos isso, no consórcio em Sorriso e vai ter um programa, onde a gente vai conseguir fazer um determinado número de cirurgias bariátricas, inclusive via consórcio não vamos nem usar a questão que o estado está nos disponibilizando. Tudo dando certo, não posso prometer que vai ser daqui 15 dias, mas você vai ter um Natal diferente”, contou.
Por outro lado, o que vem de encontro para ajudar a eliminar as filas de cirurgias eletivas em Mato Grosso, é que a Secretaria de Estado de Saúde elaborou um Plano de Retomada das cirurgias durante a pandemia. O documento orienta hospitais públicos e privados de Mato Grosso sobre o retorno consciente e seguro dos procedimentos cirúrgicos com total assistência aos usuários do SUS.
Conforme o plano, para retomar a realização dos procedimentos eletivos é necessário que a unidade de saúde verifique a capacidade operacional hospitalar; a existência de Equipamento de Proteção Individual; que disponibilize teste de Covid para proteger a segurança da equipe e do paciente, além da priorizar o sistema de agendamento.
O Plano faz parte do Programa Mais MT Cirurgias, lançado na última semana, com objetivo de realizar 138 mil procedimentos que serão custeados com um incentivo de aproximadamente R$ 105 milhões.
As cirurgias foram retomadas no início deste mês, após um ano e 3 meses paralisadas devido a pandemia. A autorização do retorno considerou a redução na taxa de ocupação dos leitos de internação de pacientes em tratamento do coronavírus.