A iniciativa de preservar composições inéditas de Marília Mendonça até que seu filho Leo atinja a maioridade trouxe à tona debates fundamentais sobre o lançamento de obras póstumas no universo musical brasileiro. Anunciado inicialmente como Manuscritos da Rainha, o projeto visava disponibilizar ao público músicas que foram deixadas pela artista antes do acidente aéreo que culminou em sua morte em novembro de 2021.
No entanto, uma decisão tomada por Murilo Huff, pai do filho da cantora, determinou a suspensão dessa divulgação, motivando discussões em diferentes esferas. No centro da medida está a preocupação com o bem-estar de Leo, atualmente com pouco mais de três anos, e a garantia de que ele terá autonomia sobre o legado artístico da mãe no futuro.
Huff optou por adiar qualquer lançamento relacionado ao projeto, assegurando que somente quando o herdeiro alcançar a maioridade as faixas inéditas poderão ser compartilhadas. O posicionamento do cantor foi esclarecido publicamente e, desde então, vem recebendo reações variadas de fãs, especialistas e profissionais da indústria da música.
Por que a decisão sobre Manuscritos da Rainha dividiu opiniões?
O projeto “Manuscritos da Rainha” passou a ser associada não apenas à expectativa dos admiradores por novos registros da voz de Marília Mendonça, mas também à reflexão sobre ética e respeito em situações envolvendo o lançamento de obras póstumas. Muitos fãs viam no projeto uma oportunidade de revitalizar a conexão com a cantora e apreciar novas composições que poderiam manter viva a sua memória na cultura popular.