Sete dos 133 cardeais que vão participar do conclave são brasileiros. O processo para eleger o novo papa deve começar no dia 7 de maio.
As chances de um papa do Brasil ser eleito são remotas. O arcebispo Sérgio da Rocha chegou a ser citado em listas de papáveis, mas já não aparece nas relações mais recentes.
Segundo especialistas do Vaticano, a lista atual de cotados tem cardeais europeus, um asiático e um norte-americano - sendo o favorito um italiano: Pietro Parolin.
Ainda assim, este será o conclave com maior número de cardeais brasileiros. Além disso,
Pelas regras da Igreja Católica, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar e serem votados como líder da Igreja Católica. Entre os oito cardeais brasileiros, sete atendem a esse critério.
Confira a lista:
Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
O brasileiro Sérgio da Rocha, arcebispo metropolitano da Bahia, que chegou a aparecer entre os nomes cotados, é um grande apoiador das mudanças de Francisco e comprometido com o combate à homofobia e com a inclusão de casais gays na Igreja.
O único cardeal brasileiro que não poderá participar do Conclave é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, de 87 anos. Ainda assim, ele será convidado a integrar o Colégio dos Cardeais, que discutirá assuntos inadiáveis da Igreja até a escolha do novo papa.
No total, segundo o Vaticano, 135 cardeais estão aptos a participar da votação. Veja a seguir a trajetória dos brasileiros que poderão integrar o Conclave. Na terça-feira (29), o Vaticano confirmou a ausência do cardeal espanhol Antonio Cañizares Llovera e do bósnio Vinko Puljic. Ambos não participarão do conclave por motivos de saúde.