No centro de uma disputa judicial que tem despertado a atenção do público, a guarda provisória de Leo, filho da cantora sertaneja Marília Mendonça e de Murilo Huff, foi concedida ao pai, após alegações de negligência parental direcionadas à avó, Dona Ruth Dias. O caso ganhou destaque pela complexidade familiar e pelas questões relativas à proteção da criança e ao legado da artista, falecida em 2021.
O menino, atualmente com 4 anos, tornou-se figura central nesse processo, que envolve não apenas a guarda, mas também a administração do patrimônio herdado. A decisão judicial, que ocorreu este mês, teve como base acusações de omissão de informações relevantes sobre o estado de saúde de Leo, que tem diabetes tipo 1, além de possíveis casos de alienação parental.
Tanto Dona Ruth quanto Murilo tiveram suas contas bancárias bloqueadas de forma preventiva, até que a situação da guarda esteja devidamente resolvida pela Justiça. Esse contexto coloca sob análise a forma como bens e direitos da criança vêm sendo gerenciados desde a morte da cantora.
Desde o falecimento de Marília Mendonça, a totalidade dos recebíveis de seus bens está legalmente destinada a Leo, seu único herdeiro. Isso significa que qualquer valor originado de direitos autorais, shows remanescentes, propriedades e investimentos vai para o filho, de acordo com o estabelecido em lei e confirmado por depoimentos das pessoas que administram o espólio da artista.
A proteção legal desse patrimônio é uma medida importante para garantir o futuro do menino e preservar o legado deixado pela mãe. O advogado de defesa de Dona Ruth ressaltou em recentes declarações à imprensa que não houve nenhum tipo de uso irregular ou dilapidação dos recursos deixados por Marília.
Segundo ele, durante a gestão da avó, o patrimônio do neto não sofreu perdas, tendo inclusive aumentado consideravelmente. A transação dos valores, até o momento, destina-se unicamente às despesas básicas e à manutenção de Leo, incluindo moradia, alimentação e lazer.