Dona Maria Auxiliadora, mãe da Francinete Silva dos Santos, de 32 anos, que foi brutalmente violentada na última sexta-feira, supostamente pelo esposo dela no bairro Montreal Park, aqui em Sinop, confirmou ontem a tarde para a nossa equipe de jornalismo, que infelizmente Francinete não resistiu e veio a óbito.
"Ele merece pagar pelo que ele fez. O que ele fez com a minha filha, não vai ter perdão. Eu peço justiça, tanto a justiça aqui, como a justiça divina. Quem tiver qualquer informação dele fazer o favor de entrar em contato com as autoridades. Eu peço justiça!", suplicou.
Dona Maria, é de Itaituba, no Pará e chegou em Sinop ontem pela manhã, quando teve a notícia do falecimento da filha. De acordo com fontes, o que tudo indica é que Francinete estava internada inconsciente em estado gravíssimo no Hospital Regional de Sinop, desde o último final de semana, mas não resistiu e faleceu, o hospital esperou até a manhã desta terça-feira para oficializar o óbito que seria quando a mãe da vítima estaria presente.
A mãe da vítima, contou ainda que entre idas e vindas, o relacionamento de Francinete com o marido, já durava há sete anos, em meio as desavenças. Segundo Maria, a vítima chegou a ir embora para o Pará, mas diante de muitas insistências do parceiro, ela voltou em fevereiro deste ano, para Sinop.
“Desunião. Eles brigavam, ele batia muito nela as vezes. Aí tinha um negócio de separar e voltar, separar e voltar. Dessa vez dei muito conselho pra ela não vim pra cá e ela teimou e veio. Só para acontecer isso”, lamentou.
Francinete Silva dos Santos, trabalhava como doméstica e completaria 33 anos em outubro. Ela teve vários golpes de marreta na região da cabeça, como também em outras partes do corpo. Inconsciente ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital.
De acordo com a polícia, o principal suspeito é marido dela e já havia feito até a cova no fundo do quintal possivelmente com intenção de enterrá-la.
Até o momento o suspeito de 52 anos, está foragido. No local havia duas crianças, filhas de Francinete, uma de 8 e outra de 14 anos que presenciaram o crime. Sendo que a mais velha tem deficiência mental. O Conselho Tutelar foi acionado e ficou responsável por elas.
Agora após resolver as questões fúnebres, a avó das crianças, deve levar elas para Itaituba, no Pará, onde ela mora.