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2 meses atrás - 16/11/2021

Crianças e dinheiro: especialista explica quando o assunto deve entrar na vida dos pequenos

FOTO: Divulgação
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A educação financeira é um dos temas mais debatidos na atualidade no país. a pesquisa estresse financeiro do brasileiro de 2020 apontou que 71% das pessoas consideram que problemas financeiros são uma das principais fontes de preocupação. O coordenador do curso de administração da Unic Sinop, Cleuton Silva, explica que o crescimento no assunto é pelo fato dele ser de extrema importância para todos.


Assim que a criança começa a entender o processo, e que existe uma troca, ou seja, algo precisa ser entregue para o recebimento de outra coisa, já se pode começar a ser trabalhado princípios como poupar e evitar desperdícios. Esses dois conceitos devem ser reforçados e são os pilares de uma educação financeira”, pontua.


De acordo com o especialista, existe duas formas de educar financeiramente e a melhor maneira é receber orientação o mais cedo possível, educando desde cedo a criança no processo de poupar e de conquistar o próprio dinheiro.


“Grande parte de nossa sociedade adulta foi criada com a mentalidade de escassez. Pensar em escassez ou mesmo o inverso, em esbanjar, sem que haja um equilíbrio, é incentivar uma criança ou jovem a ter problemas financeiros no futuro”, comenta.


Um dado que aponta que os pais estão preocupados com o futuro dos filhos é o crescimento de jovens de até 15 anos na bolsa. informações divulgadas pela bolsa de valores brasileira, mostra que atualmente há mais de 21 mil jovens com até essa idade cadastrados e investindo na bolsa. o número representa um crescimento de 65,5% em um ano.


O expressivo aumento de jovens na bolsa de valores mostra que a educação financeira está começando a tomar forma no país, mas o especialista ressalta que é necessário tomar alguns cuidados.


É preciso tomar cuidado quanto aos retornos rápidos e volumosos, de operações como Day Trade, que em um primeiro momento são atrativas, prometendo um montante em pouco tempo. É preciso lembrar que operações que indicam retorno a curto prazo, tem riscos maiores. Por isso, o indicado é estudar muito antes de aplicar qualquer valor, sobre qualquer investimento", explicou.  

FONTE: Lívia Kriukas / Com Assessoria