Edson e Hudson, dupla conhecida por sua versatilidade e respeito às raízes, apresentou uma releitura de “Have You Ever Seen the Rain”, clássico do Creedence Clearwater Revival que influenciou gerações e ultrapassou fronteiras musicais.
O lançamento chegou acompanhado de um videoclipe dirigido por Pedro Ferraro e Letícia Higa, prometendo uma abordagem visual que remete à cultura dos motoclubes e à atmosfera do rock das décadas de 1950 e 1970.
A nova versão busca valorizar a essência da composição original, adaptando os arranjos e a interpretação ao universo sertanejo sem perder o caráter universal da música. Hudson, além de assumir pela primeira vez a liderança vocal dessa gravação, se destacou também na produção musical.
O objetivo foi entregar um tributo fiel à obra do Creedence enquanto apresenta elementos únicos que caracterizam a dupla no universo musical brasileiro.
Por que “Have You Ever Seen the Rain” foi escolhida por Edson e Hudson?
O repertório do Creedence Clearwater Revival sempre exerceu grande influência no cenário musical, especialmente entre artistas que buscam mesclar diferentes estilos. Segundo a própria dupla, escolher “Have You Ever Seen the Rain” representa uma forma de homenagear a música que marcou suas trajetórias como intérpretes e instrumentistas.
Essa faixa em particular carrega consigo um simbolismo forte e é reconhecida como um dos maiores sucessos já compostos pela banda norte-americana. No processo de releitura, os cantores optaram por uma interpretação que evidenciasse tanto o respeito à obra original quanto a autenticidade do sertanejo universitário contemporâneo.
Essa combinação reforça a conexão entre diferentes gerações de ouvintes e reafirma o valor atemporal da canção, independentemente do idioma ou gênero musical.
Como foi adaptada a estética do clipe para o sertanejo?
O videoclipe da versão sertaneja de “Have You Ever Seen the Rain” aposta numa composição visual inspirada nos motoclubes e no auge do rock clássico. Essa referência agrega maior profundidade à proposta artística, ilustrando a conexão entre o sertanejo e o rock, estilos aparentemente distintos, mas pautados por histórias de resistência, emoção e liberdade.
Os elementos estéticos e narrativos presentes no clipe foram cuidadosamente pensados para dialogar com a essência da faixa reinterpretada. A ambientação, os figurinos e a direção buscam transmitir a atmosfera das estradas americanas e a rebeldia que marcou gerações, aproximando o público brasileiro desse universo.
