O processo envolvendo a guarda de Léo, filho da cantora Marília Mendonça, tem gerado grande repercussão desde que decisões judiciais recentes concederam a Murilo Huff, pai do menino, a responsabilidade legal pela criança. O cenário familiar, marcado pela ausência da mãe desde 2021, transformou-se em um delicado impasse que mobiliza tanto a opinião pública quanto o judiciário.Após a decisão provisória, diversos detalhes sobre a gestão dos bens e dos direitos autorais da cantora passaram a ser debatidos. Informações recentes indicam que o patrimônio herdado por Léo, hoje aos cinco anos, passou a ser tema de negociações e novas divisões societárias que refletem diretamente no futuro do menino. As informações foram levantadas no programa A Tarde é Sua, pelo colunista Gabriel Perline.
Antes do acidente que vitimou Marília Mendonça, a artista possuía participação em diferentes empresas ligadas à música, incluindo a Sentimento Louco, responsável por gerenciar direitos de suas obras. Após sua morte, ocorreu uma reestruturação das cotas societárias: a empresa WorkShow permaneceu com metade dos direitos, enquanto o restante foi dividido entre Léo, que detém 30%, e Dona Ruth, avó materna, que ficou com 20%.
Uma decisão ocorrida ainda em 2024, de acordo com informações reveladas por fontes ligadas à família, mudou novamente esse cenário ao criar uma nova empresa para gerir exclusivamente os direitos da artista. Foi diante desse contexto que Dona Ruth instituiu a Marília Mendonça Produções, atribuindo a maioria da sociedade, 60%, ao neto Léo. Ela ficou com os 40% restantes, incluindo entre os administradores o atual marido e um advogado de confiança. A movimentação financeira e societária passou a ser observada de perto, uma vez que notícias sobre a possível venda do catálogo de músicas de Marília para uma grande gravadora elevaram o valor do patrimônio para valores estimados em centenas de milhões de reais.