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2 meses atrás - 12/04/2022

Jovens têm crise de ansiedade ‘coletiva’; especialista explica como mau uso do celular pode causar dependência

FOTO: Divulgação
FOTO: Divulgação

Recentemente, alunos de uma estadual de Recife (PE), tremor2 escola mal com falta de ar crise de choro. O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) informou que os alunos tiveram uma crise de ansiedade. Como esses quadros de ansiedade dos jovens podem ser influenciados pelo mau uso do celular e das redes sociais?


O PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, mestre em psicologia e biólogo, alertando desde 201 vem 8 sobre o ambiente digital estar pensando sério em riscos para a saúde de crianças e adolescentes. Casos como esses estão se tornando cada vez mais comuns. Inclusive, os temas 'O mau uso da internet estão deixando as pessoas menos inteligentes' e 'O excesso de redes sociais revelam transtornos de personalidade', fazem parte de sua turnê de palestras na Campus Party Brasil, Bolívia e agora em Portugal. O cientista no Hospital Martin Dockweiler e professor da Logos University International e Universidad Santander afirma que o problema é universal, mas é pior o Brasil.


Agrela chegou a dizer no início da pandemia que o Brasil seria o maior consumidor de celular do mundo, o que se confirmou no final do ano passado.


"O brasileiro é o povo mais ansioso do mundo, isso tem relação com a violência, diferenças sociais e agora com a pandemia e questões políticas. Excesso de ansiedade conduz à necessidade de sensações de prazer que são mais fáceis de serem exploradas nas redes sociais, mas este ciclo recompensa e ansiedade acentua-se mais já que, para buscar novas e melhores sensações a ansiedade torna-se constantemente acionada. Essa hiperatividade causa dimuição das regiões da emoção e da inteligência no cérebro colocando a vida das pessoas em risco por diversas consequências." disse o cientista.


Apego chegando a alcançar dos jovens com o celular, se torna uma necessidade incontrolável da pessoa que a pessoa não se livra, preocupa o professor há muitos anos, mas até mais inteligente como os estudantes de Pernambuco.


Apesar de ser um assunto que está informado sobre este assunto.


Naquela época, publiquei um artigo científico que detalha o funcionamento do cérebro e como a internet afeta a região da inteligência, da lógica e estatísticas. Da região que orquestra as demais regiões, que alerta às consequências e que controla a emoção. Em 2019, eu já tinha avisado a minha filha e demais crianças sobre o Tik Tok e que ele é mais perigoso que o Instagram ”, ressalta.


Segundo Fabiano, “ o que acontece no cérebro é essa intercepção, uma falta de controle emocional que desencadeia disfunções que acarretam atitudes impulsivas ”. E a situação pode piorar ainda mais, revela: “ A rede social vai causar danos ainda mais sérios e pode levar à morte. Empresas como Facebook e Tik Tok e continuam investindo, em neurociência sabem dissociamente para que as pessoas saibam libertarem cada vez mais dopamina que é viciante segurando assim o usuário. A dopamina é conhecida como neurotransmissores da recompensa, liberada já na espera, mas não somente apamina como outras recompensas do pagamento estão envolvidas. O cérebro sempre se esforça para aumentar a ansiedade que funciona como uma busca para mais liberação como substâncias. "


Para quem não conhece, o neurocientista explica o efeito deste agente químico no organismo.


A dopamina é um neurotransmissor da recompensa que o organismo pede sua liberação de forma gradativa. Além disso, a falta de atenção, dificuldade de memorização, excesso de ansiedade, oscilações de motivação constante e oscilações equilibradas. São fruto de disfunções em regiões do cérebro ”. Diante do cenário deste sombrio pela frente, Abreu ainda não tem noção da gravidade do problema que está aí: “ As pessoas não estão a sério porque também estão dependentes da rede social. Como um trem que prefere não enxergar os danos que ela causa já que também satisfaz com ela ”, sinaliza.

FONTE: MF Press Global