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2 meses atrás - 25/11/2021

Arefloresta e Embrapa disponibilizam manual de boas práticas na cultura do eucalipto em Mato Grosso

FOTO: Divulgação
FOTO: Divulgação

A Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril, disponibilizou para download gratuito o Manual de Boas Práticas para Cultivo de Eucalipto em Mato Grosso. A publicação visa levar informações aos produtores sobre uma cadeia produtiva com crescente demanda no estado.


De acordo com o pesquisador Maurel Behling, da Embrapa Agrossilvipastoril, organizador da publicação, a iniciativa de escrever o Manual de Boas Práticas para Cultivo de Eucalipto em Mato Grosso surgiu após a realização da 1ª Reunião Técnica com Associados da Arefloresta, em 2019, como forma de atender produtores com interesse na cultura do eucalipto, mas que têm dificuldade na resposta a suas dúvidas.


Esta é uma publicação de uso no campo, como orientação rápida e básica aos produtores que pretendem diversificar a produção agrícola ou pecuária através do plantio de eucalipto, com foco na produção de biomassa, para atender as indústrias de etanol de milho e celulose no estado de Mato Grosso”, afirma o organizador da publicação.


Com a instalação de usinas de etanol de milho em diferentes regiões de Mato Grosso, cresceu a demanda por biomassa para aquecer as caldeiras. Além disso, eucalipto é usado na secagem de grãos e em outras agroindústrias do estado.


A demanda cresceu demais. Hoje temos uma quantidade de floresta no estado que não supre. Por esse crescimento dessa demanda de biomassa, precisa de um crescimento acelerado do plantio de eucalipto. Tem muito produtor que quer aproveitar aquelas áreas marginais na fazenda e essa é a vantagem do eucalipto, porque ele se dá bem em áreas arenosas, desde que usadas as técnicas adequadas”, afirma o presidente da Arefloresta, Glauber Silveira.


Embora o mercado indique uma boa oportunidade para os produtores com o cultivo do eucalipto, levantamentos feitos pela Arefloresta mostraram um baixo uso de tecnologias nas florestas plantadas no estado, resultando em produtividades muito inferiores ao potencial.


O levantamento mostrou médias de 160-170 metros estéreos por hectare. Vimos que havia desconhecimento sobre como plantar, qual melhor espécie a plantar, qual adubação, manejo de pragas, manejo de formiga... Por isso a importância de se fazer esse manual. Para que qualquer pessoa que queira plantar e produzir floresta tenha a oportunidade e consiga fazer a floresta de forma adequada. Ali temos as técnicas básicas para fazer uma boa condução de floresta, objetivando uma produtividade bem melhor, em torno de 380, 400, 440 metros estéreos por hectare, que é o que a gente observa que muitas florestas estão tendo”, afirma Glauber Silveira.

FONTE: Assessoria