É comum a perda de documentos pessoais. Quase todos os dias alguém encontra um documento perdido e entrega, inclusive aqui na rádio Meridional. Mas muitos ficam com dúvida do que fazer, na hora que encontra, para quem entregar, não é mesmo?!
Para ajudar o cidadão tanto que perde como o que encontra, você sabia que Os Correios oferecem o serviço ‘Achados e Perdidos’, onde os pertences perdidos ou extraviados podem ser recuperados?!
Os documentos encontrados podem ser entregues em qualquer unidade dos Correios ou em caixas de coleta de correspondências. Uma vez recebidos, eles são guardados em envelopes e armazenados, ficando disponíveis para retirada durante o prazo de 60 dias corridos, contados a partir da data de recebimento do documento na agência. Após o término do prazo, os documentos são devolvidos aos órgãos emissores, exemplo disso, é o título de eleitor, que volta para o cartório eleitoral.
No site dos Correios, é possível verificar se o documento perdido foi encontrado e em qual agência está disponível para retirada. Basta acessar www.correios.com.br ir em “atendimento” e clicar na categoria “achados e perdidos”. Para recuperar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro que comprove a titularidade e pagar a tarifa de R$ 5,95.
Mas atenção, pertences sob a guarda dos Correios só poderão ser entregues aos proprietários ou representantes legais, devidamente reconhecidos. Caso seja constatado que o documento perdido esteja em uma cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível fazer uma solicitação para que ele seja enviado à agência mais próxima.
Lembrando que quando um ouvinte encontra um pertence perdido e entrega aqui na rádio, a gente faz um cadastro desse pertence e tenta entrar em contato com a pessoa que perdeu, procurando na internet por meio do nome da pessoa que consta no documento. Aqui na rádio fica 30 dias esses pertences e depois são encaminhamos para os Correios.
Somente em 2020, os Correios receberam nas agências de todo país, mais de 90 mil documentos perdidos. Já em anos anteriores, quando não havia isolamento social em decorrência da pandemia, a média era superior a 170 mil.
