O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo voltou a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por retirar do mercado a molécula paraquate usado em defensivos agrícolas. Com a proibição do uso é usado outro produto bem mais caro que o anterior que era considerado genérico, na mesma lógica dos remédios. Redivo apontou que os custos de produção nesse ano estão em torno de cinco sacas de soja a mais que nos anos anteriores e isso tem prejudicado a rentabilidade dos produtores.
“Estudos da Aprosoja falam que elevaram os custos de produção de R$ 700 por hectare só por conta da proibição da utilização do Paraquat. É mais uma das coisas que não tem sentido”, disse.
O presidente destacou que o valor da saca de soja subiu bastante, mas os insumos e fertilizantes estão atualmente mais caros que o valor do próprio produto. Segundo ele, sem um reajuste e um possível tabelamento não surtirá efeito desejado na agricultura.